RADIONIGHTS
clique e assista
▼
O homem moderno, seu mundo, sua vida, seus adjetivos e suas canções cativam o nosso pensar e arrastam nossa inspiração nas escolhas musicais dessa edição.
A cura para o homem moderno chega na canção de GREENTEA PENG, que usa a frase da cultura maia - In lak’ ech, hala ken, que se traduz, segundo a maioria das análises linguísticas antropológicas como:
‘‘Eu não existo sem você e você não existe sem mim, portanto, você e eu existimos a partir da nossa relação, existimos a partir do nós".
Para contextualizar, o povo Maia concebia o universo como uma grande unidade onde tudo está interligado. Os indivíduos, as comunidades, as plantas, os animais, os ventos e os espíritos estão unidos. Nada existe sem a relação com o outro, tudo está vivo e tudo está conectado. É por isso que qualquer ação de um afeta o outro e é por isso que se diz que você é meu outro eu.
Searching for balance, praying for clarity
Ma stripped me naked, take this identity
Tell me it's unity
In Lak'ech Ala K'in
I am you, you are me
Searching for balance, praying for clarity
Ma stripped me naked, take this identity
Tell me it's unity
In Lak'ech Ala K'in
I am you, you are me
I wear clothes, I like to hide
So no one knows what I'm made from
Deep in my soul
Taken from home so far we stroll
Deep in these roads
Think we control this shit, we don't
But fuck we could, I wish we would
Throw away these phones, get a bit more holy
See the world more slowly, take time to smell the roses
Searching for balance, praying for clarity
Ma stripped me naked, take this identity
Tell me it's unity
In Lak'ech Ala K'in
I am you, you are me
See all I know is that I know
Nothing at all, this shit is so
Mystical, magical
I know we don't know our potential
How could we when they lie they cast spells
And they try dropping bombs from the skies
Like we are not stars
Inside me there's a war
Jai Maa, Jai Maa
Procurando equilíbrio, orando por clareza
Ma me despiu, pegue essa identidade
Me diga que é unidade
Em Lak'ech Ala K'in
Eu sou voce voce sou eu
Procurando equilíbrio, orando por clareza
Ma me despiu, pegue essa identidade
Me diga que é união
Em Lak'ech Ala K'in
Eu sou voce voce sou eu
Eu visto roupa. Eu gosto de me esconder
Então, ninguém sabe do que sou feito
No fundo da minha alma
Tirado de casa e para longe nós vagamos
Nas profundezas dessas estradas
Acho que controlamos essa merda, não
Mas foda-se, nós poderíamos, I penso que deveríamos
Jogue fora esses telefones, torne-se um pouco mais sagrado
Veja o mundo mais devagar, relaxe para cheirar as rosas
Procurando equilíbrio, orando por clareza
Ma me despiu, pegue essa identidade
Me diga que é unidade
Em Lak'ech Ala K'in
Eu sou voce voce sou eu
Veja tudo que eu sei é o que eu sei
Absolutamente nada, essa merda é tão
Mística, mágica
Eu sei que não conhecemos nosso potencial
Como poderíamos, quando eles mentem, lançam feitiços
E eles tentam lançar bombas dos céus
Como se não fossemos estrelas
Dentro de mim há uma guerra
Jai Maa, Jai Maa
O custo em vidas dos últimos acontecimentos no Rio de Janeiro, continuam norteando nossas reflexões e colocam em xeque a realidade do cotidiano. Perplexos, seguimos buscando por boas respostas e sonhando com o Vilarejo de MARİSA MONTE como quimera.
Lá do morro da quimera, mirando os fatos do cotidiano, que insistem em travestir a realidade de objetividade, apelamos aos céus na oração de JOHN FİNBURY através da belíssima interpretação de THALMA DE FREİTAS.
Mais um Sambabook foi lançado e a artista homenageada nessa edição é BETH CARVALHO.
O verão bate à porta do mundo do homem moderno. O solstício de verão traz mais luz, calor e pede por descontração. É tempo de contemplação.
Procurando por sucesso fácil? Embarque no bonde de OLİVİA DEAN e o destino é certo.
Não tem como não se apaixonar por AMAKA. Ela está só começando e já queremos mais.
Muita música boa na nova realidade de SAMUEL ROSA.
Lembrando que tudo em nosso universo deixa traços indeléveis, as irmãs ANOUSHKA SHANKAR e NORAH JONES lembram do pai, RAVİ SHANKAR.
Os sonhos do homem moderno não envelhecem, transformam-se em canções e os fazem eternos.
Para lembrar que a vida do homem moderno pode ter múltiplas possibilidades, apelamos para a prolífica criatividade de JACK DEJOHNETTE. Distribuindo a cadência pelas diversas partes de sua bateria, ele inspira seus pares à novas interações rítmicas. Pianista transformado em baterista, ele tinha um ouvido único para a harmonia e timbre que lhe dava uma habilidade única para explorar possibilidades sonoras.
JULİANE GAMBOA, a novidade que desceu do Morro da Cocada em Petrópolis, e com sua mistura de samba, jazz e ancestralidade é a brasileira indicada ao Grammy em 2025.
Ela tempera a tradicionalidade da música italiana com elementos contemporâneos do Jazz e Pop para construir seu mundo de afetos e paixão.
Ela é uma verdadeira maravilha sonora.
Confirmado, o mar é mulher. Assim falou JOYCE MORENO!
